Todos os dias eu morro
Todos os dias
ressuscito
Todos os
dias entendo
Que a vida se
trata de um ciclo
Ciclo de
morte e ressurreição
Ciclo de culpa
e absolvição
Ciclo de
vícios e de regeneração
Que se nasce
e adormece em um fluxo
Fluxo que se
inicia
Fluxo que
sempre termina
Fluxo que
nos ensina
Que a vida é
permanece na existência e é fugaz na inexistência
A existência
é transitória
A inexistência
é permanente
A matéria
não permanece
Que vãs são as
formas da mente
A mente
ensina que a vida é eterna
A mente se apega
e a tudo devora
A mente é
insana e quer tudo para agora
Que vida lúgubre
a qual a mente nos joga
O jogo
permanece inalterado
O jogo nos
remete sempre ao passado
O jogo nos
aterroriza com o futuro
Que nos
aguarda mas nem sempre é tão duro
A dureza está
nos olhos cristalizados de quem observa
A vilania é o
que sempre nos encerra
Mas a morte
faz sempre o seu trabalho
Leva o manso
para a mansidão e o violento...
Quem sabe
para aonde vai?
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