Eu gosto é de samba e de cerveja
O resto é ilusão
Eu gosto é da noite
De virar madrugada
Cair no salão
Sentir o sereno no rosto
O frio que sopra
Mas com samba no ouvido
Aquecido pelo vinho
E sem mais nada na mente
O que importa é a diversão
Vida sem diversão é vida perdida
Vida que se foi
Vida que se entrega
A desiluzão
Sem um copo de chopp
Ou um litro de vinho
Sem um pouco de coloarinho
Para amargar a boca e adoçar a vida
Como seria meu coração?
Seria frio
Sem vida
Sem alento
Sem trigo
Nem rumo
Ai, nem sei como seria
Como eu seria sem a madrugada
Sem um pouco de fumo
Sem uma rápida fumaça?
Ah! Que palhaçada!
Que vida mais chata!
Que vida sem vida
Que morte sem sentido
Terei eu
Quando ela bater em meu portão
Quando ela me levar
Terei me divertido
Terei me lembrado
De tudo que fiz
E de nada me arrependido
Vou abraçá-la e agradê-la:
"Oi, eu já estava esperando
Me diverti bastante aqui.
O que vamos brincar no outro mundo?"
sexta-feira, 16 de março de 2018
quarta-feira, 7 de março de 2018
Tira o pé da minha janta
Tira o pé daí
Não enche o saco
Vai embora!
Que fazes aqui
Nesse momento
Justo agora?
Agora vou embora
Você não?
Simbóra
Desacampa
Rala peito
Pula fora
Ou o pau quebra
Eu te quebro
Na manobra
Uma no queixo
Uma no estômago
Na maciota
Com muito carinho
Um olho roxo
E uma viola
No teu lombo frouxo
Seu belo encosto
E assim dá corda
Pro teu rumo
Ô falta de assunto
Falta de escola
Toma caminho
Vai de mansinho
Vai-se embora!
Não enche o saco
Vai embora!
Que fazes aqui
Nesse momento
Justo agora?
Agora vou embora
Você não?
Simbóra
Desacampa
Rala peito
Pula fora
Ou o pau quebra
Eu te quebro
Na manobra
Uma no queixo
Uma no estômago
Na maciota
Com muito carinho
Um olho roxo
E uma viola
No teu lombo frouxo
Seu belo encosto
E assim dá corda
Pro teu rumo
Ô falta de assunto
Falta de escola
Toma caminho
Vai de mansinho
Vai-se embora!
sexta-feira, 2 de março de 2018
Língua Portuguesa
É um aperta e segura
Um vai e vêm
Que nunca tem cura
É um acento aqui
Uma vírgula acolá
É tanta frescura?
Se é frescura não sei
Mas é tanta regra
É lei?
Uma imposição
Uma chateação
Me acabrunhei
Todo dia é assim
Um esquenta neurônio
Cansaço nos olhos
Por que o porquê
Junto com acento
É substantivo
E não há argumento!
Uma vírgula errada
É morte!
Não mate!
Não, mate!
Então não, mate o português!
Vamos frasear
Parafrasear brincando
Lendo com a vida
Rir conversando
E não essa coisa palavreada
Essas palavradas
Me deixam doido
Oh vida atinada
De quem fala
O português lacônico
Como peste bubônica
Nos deixa atônicos
Co'a linguagem afônica
Um vai e vêm
Que nunca tem cura
É um acento aqui
Uma vírgula acolá
É tanta frescura?
Se é frescura não sei
Mas é tanta regra
É lei?
Uma imposição
Uma chateação
Me acabrunhei
Todo dia é assim
Um esquenta neurônio
Cansaço nos olhos
Por que o porquê
Junto com acento
É substantivo
E não há argumento!
Uma vírgula errada
É morte!
Não mate!
Não, mate!
Então não, mate o português!
Vamos frasear
Parafrasear brincando
Lendo com a vida
Rir conversando
E não essa coisa palavreada
Essas palavradas
Me deixam doido
Oh vida atinada
De quem fala
O português lacônico
Como peste bubônica
Nos deixa atônicos
Co'a linguagem afônica
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