sábado, 30 de julho de 2022

Uma reflexão inesperada..

Empreender é sobre criar e tomar decisões. É sobre explorar cenários, conhecer pessoas e lidar o tempo todo com o desconhecido.

É aventurar-se em um mundo de aprendizado, conectando-se com novas possibilidades, buscando modificar um pouquinho do mundo para melhor, a cada dia.

Empreender é suar, é sentir-se impotente e buscar o novo a cada dia.

É sobre aprender e desaprender sempre.

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Neste sentido, passo agora por um momento de crise. Não sei bem para aonde ir. Mas entendo que o contexto é de esperar e não de se exasperar.

É duro, mas é belo o aprendizado de quem realmente gosta de aprender todos os dias.

Desde que comecei a empreender, todo dia aprendi. Em outras palavras, fiquei todos os dias, a cada dia, um pouquinho mais inteligente.

E mais fica claro de que não "cheguei lá" e de que provavelmente não chegarei.

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Por que não se trata de chegar lá.

A grande missão, a única missão é o dia de hoje.

Ele é o presente. Ele me pertence. O presente é onde estou e onde estou tudo percebo.

Em outras palavras, o presente sou eu e eu sou o grande presente.

O que me aguarda o dia de hoje?

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quarta-feira, 6 de julho de 2022

Leia e fique irritado...

Não diga que não te avisei...

Leia e fique irritado

Fim.

Tá com soninho?

Você tem tudo

E tem depressão

Tem gado

Sapato

Engodo

Chapéu roto?

Não!

E até macarrão

Não, era até um carrão

Mas ficou macarrão

Por falta de verborrágica

Opção

Macarronicamente

Ou ironicamente

É necessário

Antever

Ou até ver

Que o seu carrão

Vai para o túmulo!

Mentira!!!

É mentirinha, amigo, calma

Seu carrão de última geração

Não vai para o túmulo

Carrões não vão para o túmulo, oras!

Eles são feitos para dançar nas pistas

Com o máximo conforto e performance

Air bag de última geração

Banco de couro

Câmbio Automático

E até IA

Inteligência Artificial

Logicamente,

Carrões não vão para o túmulo

Carrões vão para o ferro velho

Quem vai para o túmulo é você

Sim, é você, que tem um carrão

Hahahahahaha

Você já nasceu para ir para o túmulo

Se o seu carrão, vrum vrum, te leva mais rápido (!)

Enfim, não precisa...

Mas você vai

Com ou sem a singularidade hipotética do Musk

Ah! O cê vai bichão

O cê vai

E não vou deixar uma lição de moral salvadora não

O cê vai

Depois dessa eu nem ia durmir à noite

Vai que ela cai e o cê cai junto...




Fim

O que é certo é errado

Pensar é agir

E não pensar é não agir

Agir é pensar?

Ah! Então quem muito fala muito faz?

Faz!

Nada!

Dicotomicamente

Alegremente

Pega-se um microfone

Utiliza-se de um livro

De macabrísticas ritualísticas

Ao riso silábisábico alarábico

do Fogo maldito

Oh! Fogo da chama

Que consome a cama

Poesia cruel

Que se destrói em si

Que em cerveja se derrama

Pura lama

De Guarapari

É um som safado

Rompante

Inescuso

Quase bilaquiano

Por exceção das métricas

Daquela mélquidas

E ressequidas ideias

Malversações malignas

Do ditocujo

Que se lambuza no pecado

E seu peito inflama

Oh! Selvageria cruel

De um texto sem sentido

Qual leão na savana

A despedaçar sua presa em riste

Com um sorriso maligno

Daquele que se diverte com sangue ressequido

É um mel que insana

Nossas mentes perversas

Nossas almas inertes

Se levam em si

Se esquecem de si

Da vida

Aqui jaz uma poesia

Não, um poema

Aqui jaz um poeta

Aqui jaz a vida de um escritor

Mal escritor

Quem nem era autor

Aquele a quem o mercado, o Deus, Mercator

Nunca pagou

Fim para muitos

O início do fim

É a serviço do repente

Assim tão de repente

Enfim, chegou-se ao fim