É uma
avalanche
Que desaba
em nossas cabeças
Que desanca
com os desejos mais íntimos
Que empedra
sempre pelo prazer de empedrar
Os corações
Já propensos
ao infortúnio
Às
dissoluções amorosas
Ao caos cotidiano
que encerra os maus augúrios
É a lavagem
cerebral
O brain wash
Com técnicas sofisticadas
Para causar
confusão
Não é um
sentimento de perda
Mas de desprendimento
De
descolamento
De despir-se
Diante do véu
Que se
instala em nossos olhos
O véu é
profundo
Mas
invisível
Mas é
totalmente existente
É comum a
todo ser humano vivente
É a
necessidade de ser compreendido
Que nunca
acontece
Que reflete
em sentir-se traidor
Em sentir-se
culpado
Porque nunca
é possível satisfazer a todos
E por
conseguinte a si próprio
É um amálgama
completamente dissoluto
Em uma taça
de vinho de confusão
Tomada no
relento de uma noite escura profunda
É ostentação
para cá
Pregação
contra a matéria acolá
Então Deus é
espírito
E o diabo é
matéria
E por isso o
diabo é tão mais real?
Eu sempre o percebo
Quando acordo
de manhã
E olho no
espelho
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