Mas não sobre nós, que ainda estamos em trevas
Empedernidos
Entristecidos
Soterrados
em uma inflação (que agora baixou...) de 13,25%
Há que se
esperar que as coisas melhorem
Melhorando
ou não, pode ser que piorem
O que
importa é que o susto da existência
Não dá tempo
para respirar sem muita insistência
O que
importa é que a chuva vem
E dissolve
toda a inhaca que os adventos subterfúgios
Aos quais os
impudicos telúricos
Nos
submeteram
É com dedo
em riste
E faca na
mão
Com
profundas dores no meu coração
Que grito
Que clamo
Que reclamo
Pela falta
de esperança
Em meu
coração
Será que um
dia acordamos desse sono profundo?
Ou será que
um dia nos enlouqueceremos em perjuro rotundo?
Não sei
O que sei é
que as adversidades vieram
Só sobrarão
os fortes
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