Esquálidas
Esquadras
Em praças
Fluídas
Fulgurantes
Que apetecem
os olhos
Aquecem o
coração
E permeiam a
vida
Vibrações
Emanações
Liquefeitas
Em bolhas
Vívidas
Tão
distraídas
Que se valem
da existência
Que se criam
Que
petulantes se fiam em dubiedades frívolas
Estridentes
Maracas
Qual
matracas
Que
acompanham a procissão
Tudo ficou
tão roxo
Tão
esquálido
Lá vai o
Cristo Morto
Hoje é dia
de Procissão
É
quinta-feira santa
Rezam os
fieis
Desabrocham-se
os infiéis
O clima é
tão diferente
É tudo tão
triste
Tão
sonolento
E taciturno
Acordei de
um sonho?
Era tudo tão
repentino
Tão violento
Tão
desgarrado
Tão obscuro
Francesco Alberti |
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