domingo, 12 de agosto de 2012

Dor

Quando a dor irremediável de ser
Com o mantra da solidão afagar-te
Ria!
E bebes com prazer
O veneno que tu mesmo preparaste

Sacia tua vil sede
Com a sina de tua sordidez
Abraça a solidão qual tua ama
Lambuza-te em teus seios descarnados
Embriaga-te de dor!

Quando a tirania da vida te subjugar
Aprende: viva à intensidade
E entreveja nas calosidades de tua alma atormentada
Que nada há de bom...
Sofrer é o bastante



5 comentários:

  1. Perfeito! Veio em um momento oportuno pra mim .. Parabéns! Seus poemas estão cada dia mais surpreendentes! Estoou amandoo ..

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  2. achei muito gótico pra você. curti DEMAIS!!! =)

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  3. Achei muito gótico pra você. particularmente, curti DEMAIS! =)

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  4. Carol, confesso que também tenho meu lado sombrio. O que se reflete em Dor,a primeira das minhas poesias, fruto de uma desilusão que tem nome, número e endereço. rs

    Em uma postagem anterior, publiquei Soturnidades, poema com essa mesma característica que você curtiu. rs

    Mas tem outras, que ainda não foram publicadas, com essa carinha. Além disso, gosto muito de Byronismo e começarei a ler Augusto dos Anjos brevemente.

    Garanto que descobrirá idiossincrasias minhas que não são tão evidentes.

    Então AGUARDE!

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