quarta-feira, 27 de março de 2013

Circo é vida

Martelos que batem a lona
Que unem estacas
Que penetram o chão
Orvalho que roreja as flores
Que enamoram os ventos
A semear seus amores

Orvalho destilado da névoa
Qual suor dos trabalhadores
Qual chamas de cospe-fogo
Qual cuidado dos adestradores

Lona tão colorida e bela
Dentro há uma passarela
Picadeiro e atores
Sementes que se lançam à brisa
Que balbucia surpresas
Promete favores

Sementes são livres pelo ar
Qual inigualável equilibrista
Qual cambalhota dos palhaços
Qual magica em arroubo de vista
  
Ares trasladam sementes
Que sobrevivem ao tempo
Que conhecem descanso
Descanso merecem atores
Que alegram o público
Que se vão todos mansos

Sementes que encontram a trinca de estacas
Qual lona florescem em nova cidade
Qual trabalhadores a transportar o gérmen da arte
Assim é o circo e a vida destarte





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