domingo, 16 de setembro de 2012

Noite!

Lânguida noite lancinante
De insólitos lauréis
De viscosas vicissitudes
Em orgiásticos bordéis

Louca noite embriagante
A evocar os seus fiéis
Os apostadores, os vagabundos
E os tão hábeis menestréis

Dos incautos, famigerada abdutora
A escarpa do momento derradeiro
Ao cadafalso lhes empurra amiúde
Co'a singeleza de um tenro amor primeiro

A cada noite, cada vida se desfaz
Na boemia, ou no sono, ou tanto faz
Senhora que com seu manto cobre o dia
Cobre a cada um em cerro eterno enquanto jaz


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