segunda-feira, 2 de julho de 2012

Sinestesia



Ao humano não basta a humanidade. Alheio a realidade funesta, este imerge na universalidade dos signos linguísticos e transcende a particularidade de e com os mesmos, em um arrebatamento visceral. Uma sede desenfreada de multiplicidade.

Na infinda calamidade das palavras, deve-se entender que a sofreguidão do entendimento das malandrinhas é salutar. É enfadonho e temeroso, mas abundante.

Não obstante, a viciosa escrita esfumaça-se em aura belicosa! Assim, arredia, qual mulher virginal, à mercê  dos absortos menestréis, deve ser tratada melindrosamente, afim de que a derradeira consumação sinestésica aconteça ... deliciosamente!



2 comentários:

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