A tão sonhada final da Copa não aconteceu na vida real. Mas papel aceita tudo e o futuro também.
Por isso, entenda este pequeno texto como um descompromissado exercício de futurologia.
E neste exercício futurológico, eliminemos sumariamente a Croácia, que para começar não tem nenhum título mundial. É hoje um time simpático e interessante. Sim, claro. Mas não é o país que criou o footbal. Por isso, xô Croácia. Xô! Nesta realidade paralela você foi eliminada.
E como tal, ocorre o conflito final, o pretexto derradeiro para a III Guerra Mundial, a tão sonhada final entre Inglaterra e França.
Tudo começou no Brexit. E, dessa forma, a situação não estava bem entre as duas nações, lembrando-se que é um exercício de futurologia, apesar da eliminação - por birra minha - da Croácia. Aqui, ela não existe.
Voltando a III Grande Guerra, dessa vez não motivada pela Alemanha, que caiu pela 3ª vez na Rússia - sim, emprestei a piada do Putin - mas pelo footbal.
Pensemos: o que seria mais pretexto para uma guerra mundial que uma final de Copa entre França e Inglaterra, lembrando que esses povos ficaram 100 ANOS EM GUERRA?
No final do supracitado conflito, os guerreiros nem sabiam porque estavam em guerra.
Perguntavam-se: por que estamos em guerra?
E respondiam: porque sempre estivemos.
Logo, por isso, essa final na ponta das baionetas seria magnífica.
Afinal, ingleses e franceses têm uma histórica relação bilateral sanguinária. São duras de matar.
Para começo de conversa, quase todos os grandes conflitos europeus envolveram diretamente essas duas nações e durante 500 anos a relação entre ambas era na base de espadas, catapultas e óleo fervente.
Voltando ao futuro e imaginando o cenário de caos, consultariam-se as árvores genealógicas e se descobriria que o goleiro da França teve o bisavô morto pelo tataravô do centro avante da Inglaterra.
Fora de campo, professores de história suscitariam os conflitos históricos:
- "Aqueles malditos Yankes trouxeram-nos grandes prejuízos na Guerra de libertação dos EUA!"
- "Aqueles franceses bundões colocaram nossos irmãos em campos de intervenção quando Hitler invadiu Paris!"
Gritos de ódio incendiariam Paris e Londres.
Nacionalistas queimariam a bandeira do inimigo em praça pública.
Franceses fariam isso cantando La Marseillaise e tomando um bom vinho da terra. Prontos para o embate.
Ingleses ficariam bêbados e destruiriam Londres antes do embate final.
E todo ódio do mundo entraria concentrado em campo.
É sangue. É ódio. É a III Guerra Mundial.
Um ódio milenar e sem igual, desde a época dos povos bárbaros, em que prevalecia a lei do mais forte - aquele que mais mata. "VIVA, ÁTILA HUNO!"
E é essa final de Copa do Mundo que quero ver.
Com muito sangue nas travas das chuteiras, hooligans e baionetas!!!
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